5) Fiquem atentos aos PRAZOS de entrega.
ATIVIDADES
PARA O 1º BIMESTRE DE 2012
1-Procure
em jornais e revistas imagens e textos que possam representar as seguintes
linguagens:
a) verbal
b) Linguagem
não verbal
c) Linguagem
mista
OBS:
Obtenha pelo menos dois exemplos para cada um.
2) leia o
texto abaixo e depois responda as questões.
Texto 1:
Descuidar
do lixo é sujeira
Diariamente,
duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência (de uma das
firmas do Mac Donald’ s) deposita na calçada, dezenas de sacos plásticos
recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um
lamentável banquete de mendigo. Dezenas deles vão ali revirar o material e
acabaram deixando os restos espalhados pelo calçadão.
(Veja São
Paulo, 23-39/12/92).
Texto do
2:
O bicho
Vi ontem
um bicho
Na
imundice do pátio
Catando
comida entre os detritos
Quando
achava alguma coisa,
Não
examinava, nem, cheirava:
Engolia
com voracidade.
O bicho
não era um cão
Nem um
gato
Não era
um rato
O bicho,
meu Deus, era um homem.
(M.
Bandeira. Em Lenita em prosa e verso Rio de Janeiro, J. Olympio/MEE, 1971, p.
145).
1) Os
dois textos apresentam semelhança quando ao conteúdo. Identifique-as.
2) Apesar
da semelhança no plano das ideias, um apresenta a linguagem literária e o
outro, linguagem referencial (Objetiva). Explique porque disso ocorrer.
3) Faça
uma ilustração para os dois textos; pode ser a através de desenhos, gravuras,
imagens não se esqueça de preencher todo o espaço da folha sulfite de maneira
harmoniosa.
4) Dê
um titulo para cada ilustração e faça uma legenda para ambas.
5) Agora
você irá produzir um texto cujo tema permitirá o seguinte assunto:
O Brasil
é um país de paradoxos, pois muitos não têm nada e poucos têm muito.
Não se
esqueça de que o seu texto necessita ter começo, meio e fim e de um título.
Deve ser
escrita a norma culta da língua observando-se a coerência e a coesão do mesmo.
A
qualidade de linhas e padrão no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.
OBS:
Evitar rasuras, ou seja, não será aceito a produção borrada de branquinho.
6)
Pesquisar em livros ou na internet a biografia de Manuel Bandeira. Reescrevê-la
de acordo com o seu entendimento. Se preferir faça um resumo utilizando a sua
escrita (o professor deve ouvir a sua voz ao ler, não a voz da internet).
7)
Imaginemos que você seja o prefeito de Jacareí O que você faria para que a
situação apresentada no texto I não se repetisse? Levante hipóteses e
sugestões, mas não se esqueça de explicitá-las.
8) Ande
pelas ruas de seu bairro e leve a máquina fotográfica e/ou celular junto. Tire
pelo menos umas 4 (quatro) fotos que possam servir de ilustração para os textos
I e II. Não se esqueça de redigir a legenda para as fotos de acordo com o
apresentado na apostila Vol. 1 do 1º ano do E.M., portanto, consulte-a para não
fazer em desacordo com o proposto.
9) Agora
é a sua vez de criar um poema tendo como base uma ou duas das fotos que você
tirou. Inspire-se no poema O bicho de Manuel Bandeira.
10)
Escreva um texto, como se fosse para o BLOG da escola, relacionando todo o
conteúdo trabalhado na apostila I. Não se esqueça de adequar a linguagem ao
contexto solicitado.
Bom
trabalho!
ATIVIDADES
DE DP PARA O 2º BIMESTRE DE 2012
Leia o
livro Dom. Casmurro de Machado de Assis. Depois de efetuada a leitura ou
releitura, vocês deverão:
1) Fazer
uma resenha crítica do livro. Lembrem-se de que resenha não é um simples
resumo. Saibam que cópia da Internet invalidará o trabalho de DP,
portanto comecem desde já a fazer a leitura.
2)
Leiam o fragmento abaixo e depois faça o que lhes é solicitado.
Dom
Casmurro é um romance escrito pelo personagem principal, Bento Santiago, que
irá contar suas memórias, portanto narrado em 1ª pessoa. Ele é um homem amargo,
solitário e muito calado, com isso recebeu o apelido de Casmurro, tão
importante que deu nome à obra. Um romance cheio de mistérios onde a verdade e
a mentira dos sentimentos estarão expostas aos leitores para que desvendem o
que há de tão misterioso. Seria realmente uma verdade que a bela Capitu, com
seus olhos de cigana, que sempre estavam em movimento, como as ondas do mar,
olhos grandes oblíquos e dissimulados, pois, ela não olhava as pessoas
diretamente nos olhos. Uma moça considerada prendada e econômica, uma bonita
morena de cabelos longos, seria ela realmente uma adultera? Teria lógica o
ciúme que mergulhava e corroia a alma de Bentinho?
Vocês
neste trabalho estarão abordando o romance de Machado de Assis "Dom
Casmurro" e o mistério que leva Bentinho a desconfiar de Capitu. Ela é
culpada ou inocente?
Agora
você irá se colocar no papel de advogado e reunirá elementos no texto possam
servir de argumentos (fundamentos para defender a sua tese) para defender a ideia
de que Capitu traiu ou não Bentinho. Não se esqueça de relacionar os capítulos
e as páginas de onde tirou os argumentos.
3) Com
relação ao Capítulo XXXIII - Olhos de Ressaca: reescreva-o mudando o foco
narrativo, isto é, o narrador desse capítulo será a personagem Capitu. Não se
esqueça de fazer as alterações necessárias.
Tudo era
matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual não sei se
aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as cousas, como eu. É o que contarei no
outro Capítulo. Neste direi somente que, passados alguns dias do ajuste com o
agregado, fui ver a minha amiga; eram dez horas da manhã. D.
Fortunata, que estava no quintal nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha.
--Está na
sala penteando o cabelo, disse-me; vá devagarzinho para lhe pregar um susto.
Fui
devagar, mas ou o pé ou o espelho traiu-me. Este pode ser que não fosse; era um
espelhinho de pataca (perdoai a barateza), comprado a um mascate italiano,
moldura tosca, argolinha de latão, pendente da parede, entre as duas janelas.
Se não foi ele, foi o pé. Um ou outro, a verdade é que, apenas entrei na sala,
pente, cabelos, toda ela voou pelos ares, e só lhe ouvi esta pergunta:
--Há
alguma cousa?
--Não há
nada, respondi; vim ver você antes que o Padre Cabral chegue para a lição. Como
passou a noite?
--Eu bem.
José Dias ainda não falou?
--Parece
que não.
-- Mas
então quando fala?
--Disse-me
que hoje ou amanhã pretende tocar no assunto; não vai logo de pancada, falará
assim por alto e por longe, um toque. Depois, entrará em matéria. Quer primeiro
ver se mamãe tem a resolução feita...
-- Que
tem, tem, interrompeu Capitu. E se não fosse preciso alguém para vencer já, e
de todo, não se lhe falaria. Eu já nem sei se José Dias poderá influir tanto;
acho que fará tudo, se sentir que você realmente não quer ser padre, mas poderá
alcançar?... Ele é atendido; se, porém... É um inferno isto! Você teime com
ele, Bentinho.
--Teimo -
hoje mesmo ele há de falar.
--Você
jura?
--Juro.
Deixe ver os olhos, Capitu.
Tinha-me
lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana
oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia,
e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me
perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a
doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra
ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto,
com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto
atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal
expressão que...
Retórica
dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que olhos de
Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo,
o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.
É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso
e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da
foram aqueles praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado,
agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos
espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía
delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e
tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão
marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por
não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos
suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos
tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a
quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as
dores aos condenados do inferno. Este outro suplício escapou ao divino Dane;
mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um
tempo não marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitu, mas então
com as mãos, e disse-lhe, --para dizer alguma cousa, --que era capaz de os
pentear, se quisesse.
--Você?
--Eu
mesmo.
--Vai
embaraçar-me o cabelo todo, isso sim.
--Se
embaraçar, você desembaraça depois.
--Vamos
ver.
3- Agora,
vocês farão uma análise do romance contemplando os dados abaixo:
Narrar é
reinventar o mundo, é recriar a vida, é tentar ser uma espécie de Deus criador
de destinos. Toda narrativa pressupõe quatro elementos básicos:
personagem, tempo, ação e espaço. Não existe narrativa sem
esses quatro componentes. Logo, a sua análise deverá contemplar a estrutura narrativa
proposta neste trabalho.
I-A
estrutura narrativa:
a)
Trata-se o livro D. Casmurro de um romance, de uma novela ou de um conto?
Justifique a sua resposta.
b) Quais
são as personagens principais? Caracterize-as física e psicologicamente.
c) Quais
são as personagens secundárias? Escola três delas e as caracterize física e
psicologicamente.
II-O
Ambiente:
a) Quais
são os ambientes em que se passam as cenas? (urbano (onde), rural (onde)).
Retire do
livro fragmentos que possam comprovar a sua resposta.
III –
Enredo:
a) Qual é
o enredo do livro, isto é, como se dá o seu início, meio e o final?
b) Em que
momento ocorre o clímax do livro? Justifique a sua resposta.
IV-Opinião
Você
gostou da leitura do livro? Argumente a esse respeito. Se necessário relacione
passagens retiradas do romance para ajudá-lo na argumentação.
V-Autor:
Escreva
uma mini-biografia sobre o autor do livro.
VI-Referencias
bibliográfica:
Relacione os dados referentes ao autor, editora,
edição e ano de publicação.
Trabalho de DP em
Língua Portuguesa e Literatura
Para alunos do 1º
ano que frequentam o 2º do Ensino Médio em 2012.
REFERÊNCIA 3º
BIMESTRE
I)
Observe a imagem abaixo e depois responda as questões.
1) O
que a criança na foto está fazendo?
2) Que
lugar ele ocupa no cenário?
3) Que
relação há entre o espaço e o cenário?
4) O
que essa fotografia comunica a você.
5) Qual
título você sugere para ela?
6) Qual
a importância do carvão para a economia
e para a sobrevivência das pessoas?
7) Qual
seria a solução para se acabar definitivamente com as crianças que estão
fora da escola?
|
A imagem pode ter direitos
autorais.
II)
Agora é a sua vez de localizar uma imagem que possa fazer o contraponto da
imagem acima. Imprima-a ou cole-a em uma folha em anexo. Depois reflita sobre
as seguintes situações:
1) Quais
são as semelhanças e as diferenças apresentadas pelas imagens (a do garoto
acima e a que você colou)?
2) As
imagens representam situações distintas ou reproduzem a mesma situação vivida
pelo garoto acima? Explique e exemplifique sua resposta?
3) Na
sua opinião a escola tem condições de melhorar a vida do garoto carvoeiro?
Como?
4) Na
imagem colada por você o personagem (ou personagens) também pode ter sua
vida e/ou condição social melhorada pela
escola? Explique e exemplifique.
5) Dê um
título para a imagem que você escolheu e colou nesse trabalho.
III)
Trabalhando com a Crônica
1)
Responda as questões a seguir:
a)
O
que é uma crônica para você?
b)
Onde
é que podemos encontrar crônicas para ler?
2) Leia atentamente a definição
de crônica logo abaixo. Agora reescreva as respostas para as duas questões
acima. Reflita:
Mudou alguma coisa na sua
resposta? O quê? Por quê?
O
assunto da crônica é, em geral, um fato vivenciado pelo seu autor. Um desses
inúmeros acontecimentos que povoam nossa vida de todo dia. Acontecimentos que
ficam muito fortes na nossa memória, mas também episódios que chamam a atenção
pelo seu lado pitoresco ou engraçado. Ou, ainda, situações inesperadas ou
absolutamente banais, mas que nos fazem pensar na vida.
Por
isso é que a crônica tem um certo aspecto jornalístico: é como se o autor
estivesse nos dando uma notícia do evento que ele vivenciou. Contudo, diferente
da notícia, a crônica não é um relato frio (distante, objetivo) do evento: o
autor faz questão de deixar bem claro que a perspectiva com que está
apresentando o evento é bem particular, bem pessoal, bem subjetiva.
Daí
também o tom de informalidade da crônica; esse é o ar “de conversa entre
amigos”, de “veja o que aconteceu”- que a caracteriza. Por tudo isso, a crônica
é um tipo de texto muito adequado para relatarmos as muitas histórias que a
vida conta; para explorarmos o humor do cotidiano; para deixar aparecer o lado
lírico, mas também o lado trágico do nosso dia-a-dia.
Um
detalhe interessante na crônica: é um tipo de texto que facilita ao autor
abordar de maneira mais leve um tema penoso, difícil, doloroso, quebrando o tom
sério com que o trágico costuma ser tratado.
Carlos
Alberto Faraco-Português Língua e Cultura.
IV)
Agora leia atentamente a crônica abaixo:
HISTÓRIAS
QUE A VIDA CONTA
Da minha janela os vejo. São três. Encostados no
tapume da favela e sentados na escada da subida do morro conversam. Um tem um
revólver na mão. São magros. Escuros. Veste um calção, o tronco nu exposto aos
trópicos. Faz um calor estupendo e há um zumbido de sexo, cerveja e ondas no
azul do céu.
Da minha janela os vejo. Os três agora se ajeitaram
no degrau de terra defronte ao lixo na ribanceira.
Aquele que tem nas mãos uma arma limpa-a com uma
flanela. A arma não ameaça os demais. Há uma cumplicidade entre esses três
homens, como se fossem executivos em torno de uma mesa. E o que brinca com a
arma não parece apenas um menino com seu carrinho, mas um relojoeiro lidando
com algo preciso e precioso. Ele que faz girar no dedo como na que lhes filmes
de caubói que ele viu, que eu vi, que todos vimos. E ele roda o revólver como o
relojoeiro dá corda ao tempo. Roda. Para. Roda como nos filmes. E, de novo, com
a flanela, limpa a arma, como alguém lava e limpa seu carro no fim de semana.
Da minha janela os vejo: dois policiais a cinquenta
metros, lá embaixo. Deram um passo para cá, outro para lá, e agora se
encostaram na parede, ociosos. Lá de baixo não podem ver o que de minha janela
repetidamente vejo. A rigor, nem olham para a favela, que teriam que ver, mas
não veem. Enquanto isto, o que limpa a arma atrás do madeirame os vê, e está
tão cioso e seguro como se cuidasse de sua horta ou cozinhasse um pão para
entregar de madrugada.
Da minha janela vejo outros personagens na cena.
Subindo vagarosamente pela escada lá vem um ou outro favelado. Um para, olha o
que está armado, mas continua frente como se tivesse visto, digamos, uma
árvore. Como se estivesse visto alguém cuidando do jantar. Como se tivesse
visto, enfim, um homem com um revolver na favela Sem espanto. Sem
constrangimento.
Mas vejo algo mais. Lá vem uma criança voltando e
branca do colégio. Vem morosa ao sol, subindo calmamente, e agora para diante
dos três homens de calção e dorso nu. Diz qualquer coisa ao que brinca com a
arma como quem pode a bênção ao tio ou saúda o porteiro do prédio. Olha a arma
como quem vê um fruto amadurecendo. Como quem olha um instrumento de trabalho
de adulto. Com o mesmo pasmo do filho olhando os objetos no escritório do pai
engenheiro.
Os dois policiais, contudo, continuam conversando
ali na esquina. Falam talvez da escala de serviço, da folga na próxima semana,
e acabam olhar as pernas de, portentosa mulata que passou. Olham mais: olham
para o lado e veem um carro de onde vem uma luminosa loura com sua malha de
lástex de ginástica salta na direção da academia em frente. E eles a
inspecionam com os olhos como a um ser inatingível de outra galáxia.
Da minha Janela me dou conta que somos um
triângulo. Eu aqui do alto contemplando de um ângulo os homens seminus e sua
arma. Num outro ângulo, igualmente agudo, os policiais tranquilos, que também
têm uma arma na cintura. Somos um triângulo visual, um triângulo social, real,
pervertido. E a ansiedade se aloja apenas no ângulo de seus olhos desarmados.
Mas por que tanto limpa a arma o caubói do asfalto?
Será que a terá usado há pouco? Será que ainda está quente do tiro que abateu o
turista alemão?
Olho o rapaz de Calção e sua arma, como quem olha
uma força da natureza, uma árvore. Uma árvore carnívora. Amanhã, ou hoje à
noite, ele vai sair com sua arma, como quem sai armado dos dentes do próprio
cão.
Talvez me encontre num sinal de trânsito ou numa
rua escura e me abra a cabeça com a bala de sua fúria. Não terei tempo de
explicar-lhe minha intimidade com ele e sua arma. Nem que planos tinha para a
vida.
No dia seguinte os dois policiais estarão ali
conversando. Ele estará no seu posto, limpando de novo os dentes do revólver,
ou como agora, enrolará a arma na camisa e sumirá entre os casebres para
repartir seu ódio e cerveja com os amigos ou seu amor com uma mulher, onde
descarregará a arma de seu sexo.
Mas quando isto se der,
eu, você ou aquele que tiver sido assassinado não estará mais aqui nem terá
mais olhos para ver.
(ROMANO, Affonso de Sant’Anna Porta
do Colégio a outras crônicas. ed: Atica, SP)
Agora responda as questões propostas:
1)
Qual é o tema (assunto)
proposto pela crônica? Comprove isso com três passagens do texto.
2)
O que é que o narrador
pode observar, isto é, o que ele vê da sua janela?
3)
Qual a reação do narrador
ao ver as crianças que saem da escola? Nesse caso, a escola tem cumprido o seu
papel social de mudar e transformar a realidade em que seus alunos estão
inseridos? Explique como isso ocorre.
4)
Por que a loira, com a
sua roupa de lástex, entrando na academia parece coisa de outra galáxia?
5)
Você já teve a
oportunidade de ver ou de observar cenas semelhantes ou igualmente chocantes?
Relate.
V) Produção Textual:
Leia e analise alguns
versos da música de Beto Guedes
PAISAGEM NA JANELA
DA JANELA LATERAL DO
QUARTO DE DORMIR
VEJO UMA IGREJA UM SINAL
DE GLÓRIA
VEJO UM MURO BRANCO E NO
VÔO UM PÁSSARO
VEJO UMA GRADE E UM VELHO
SINAL
A
INFÂNCIA A CIDADE A NATUREZA A VIDA ALHEIA O AMOR
Como
surgem os versos de Beto Guedes e as visões que da leitura deles emanam, de uma
janela qualquer pode-se ver e ler o mundo. Imagine–se um observador
privilegiado que, da janela de seu quarto, vê o grande e o pequeno, a nobreza e
a miséria, real e o imaginário, e desenvolva um texto descritivo - narrativo
que mostre essa visão.
Seu
texto pode refletir um dos focos exemplificados, combinar alguns deles, ou
ainda revelar outro(s) que o seu olhar sensível possa perceber.
VI) Com base nos textos já trabalhados
no Caderno do Aluno Volume 2 – 1ª série , responda quais as diferenças entre os
seguintes gêneros textuais:
a)
notícia
de jornal;
b)
crônica;
c)
poesia.
VII) Dê um exemplo para cada um
dos gêneros acima. Não se esqueça de relacionar a fonte de onde tirou os textos.
ATIVIDADES DE DP –
LÍNGUA PORTUGUESA
ALUNOS DO 2º ANO
QUE CARREGAM DP DO 1º ANO DO EM
REFERÊNCIA: 4º BIMESTRE
Esta
atividade está toda direcionada ao Caderno
do Aluno: Ensino Médio – 1ª série Volume 4, portanto se você, por algum
motivo não tem o seu, providencie-o junto à Profª Coordenadora.
De posse do Caderno do Aluno,
você deverá ler e observar as três Situações de Aprendizagem Propostas. Para
cada uma dessas atividades propostas você deverá fazer um resumo do que é
proposto, comentar as abordagens das atividades e resolver todas as tarefas de
casa propostas no Caderno.
Os demais
procedimentos são os mesmo dos trabalhos anteriores: encadernação em espiral,
manuscrito e com protocolo de entrega.
OBS: Não percam a data de
entrega, para não ter o seu trabalhado invalidado.